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Rastreio e diagnóstico precoce do câncer no colo de útero podem salvar vidas

O Março Lilás é o mês de conscientização, prevenção e combate ao câncer do colo de útero

Diego Santos
Por: Diego Santos Fonte: Agência Dino
18/03/2022 às 12h45
Rastreio e diagnóstico precoce do câncer no colo de útero podem salvar vidas
Foto: Reprodução

O mês de março marca um período de atenção especial à saúde da mulher. Que vai muito além de estar relacionado ao Dia Internacional da Mulher, o qual foi comemorado no último dia 8. O Março Lilás é o mês de conscientização, prevenção e combate ao câncer do colo de útero.

Toda a sensibilização da campanha Março Lilás está dedicada também ao rastreio precoce do câncer de colo uterino através da realização do exame citopatológico, pois o diagnóstico precoce do câncer no colo de útero pode salvar muitas vidas.

Segundo Layse Cavalcanti enfermeira especialista em Saúde Coletiva, o câncer no colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres, sendo este por vezes negligenciado por medo ou receio de realizar a coleta do exame citopatológico, conhecido popularmente como Papanicolau, Preventivo ou mesmo Exame de Lâmina. Ainda de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se o diagnóstico de 16 mil novos casos por ano.

Este é um tipo de câncer que leva anos para se desenvolver e evoluir com presença e agravamento de lesões uterinas, destaca-se ainda que na fase inicial pode não apresentar nenhuma sintomatologia. Mas o exame citopatológico é o método de rastreamento eficaz, sendo capaz de reconhecer facilmente alterações celulares que são as principais precursoras do câncer no colo do útero.

Dessa forma, é importante que as mulheres busquem os serviços de saúde e realizem anualmente o exame Preventivo. Em especial, aquelas que já possuem vida sexual ativa e têm entre a faixa etária de 25 a 64 anos. Além disso, Layse Cavalcanti destaca que o câncer do colo uterino quando diagnosticado em fase primária, ou seja, por meio do rastreio precoce, as chances de cura após o tratamento são de 100%.

Layse Cavalcanti é enfermeira sanitarista, bacharela pelo IFPE, possui residência em Saúde Coletiva, atua em Saúde da Família. Também conta com consultoria em gestão na saúde e realiza exame citopatológico com assistência humanizada.

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